segunda-feira, 6 de março de 2023

COMO UM RIO QUE FLUI: A ARTETERAPIA NO CONTEXTO DO AUTISMO

 Por Tania Salete RJ-CE

 Instagram/Facebook: @caminhartes.arteterapia

“Por dentro de nossa casa
passava um rio inventado.
Tudo que não invento é falso.”
 

    Manoel de Barros/

Márcio de Camillo*

 INTRODUÇÃO

                          

    A Arteterapia, desde seus primórdios, se caracteriza como uma prática inovadora, um ofício disruptivo e transformador.  A trajetória profissional da Dra. Nise da Silveira, por exemplo, evidencia o quanto a arte, em suas infinitas possibilidades, é capaz de dar vez e voz àquelas pessoas que nem sempre são capazes de verbalizar ou utilizar a fala como principal meio de expressão ou comunicação


                                                 A arte tem um aspecto universal, evoca uma linguagem primária e pré-verbal versátil e, é ao mesmo tempo, flexível, possibilitando uma forma de expressão e comunicação humana. Ela expõe normalmente o não exprimível pela linguagem comum.  Todo ser humano tem a necessidade de criar e expressar sua criação, sendo esta facilitada pelo processo arteterapêutico. Ademais, a arteterapia encoraja o desenvolvimento das partes saudáveis da personalidade, ajudando o paciente a transformar os sintomas manifestados, propiciando maior expressividade e, assim, de satisfação imediata. (Valladares & Fussi,  p.287-293) 

    Refletindo sobre este contexto, destacaremos a atuação da Arteterapia com crianças com transtorno do espectro autista atendidas em instituição conveniada ao SUS e a Prefeitura da cidade de Fortaleza/CE e para isso, utilizaremos a metáfora do rio e seu percurso,  muitas vezes sinuoso e cheios de obstáculos, mas que segue até desaguar no mar. 

   Segundo a definição do Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que costuma iniciar os sintomas antes dos três anos de idade, tendo como principais alterações: déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar repertório restrito de interesses e atividades. 

O CURSO DO RIO: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO 

   Para além das discussões sobre a função do diagnóstico, interessa-nos ressaltar as potencialidades de cada um, como indivíduo único e singular. Entretanto, é importante conhecer o nível de suporte (classificação atual) de cada paciente,  ao traçarmos os objetivos, manejo e as adaptações necessárias no processo arteterapêutico. 

   Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM5), uma criança com  TEA pode ter níveis de intensidade, ou seja, o quão grave são os sintomas e o quanto interferem em suas habilidades sociais e comportamentais.

 

Nível 1: Apresenta prejuízos leves, podem ter dificuldades em situações sociais, comportamentos restritivos e repetitivos, mas requerem apenas um suporte mínimo para ajudá-los em suas atividades cotidianas. São capazes de se comunicar verbalmente, mas podem ter dificuldade em sustentar uma conversa, manter contato visual, de fazer e manter amigos. Preferem rotinas estabelecidas, evitam mudanças e eventos inesperados. Precisam de previsibilidade e gostam de certas coisas do seu jeito.

Nível 2: É a faixa intermediária. Tem maior grau de dependência e necessita de auxílio para desempenhar funções cotidianas. Geralmente tem dificuldades com habilidades sociais e contato visual. Podem ou não se comunicar verbalmente ou expressar emoções pela fala ou por expressões faciais. Apresentam comportamento restritivos e rotinas rígidas. Mudanças podem causar desconforto em seu comportamento.

Nível 3 —São aquelas que precisam de muito apoio e são bem dependentes. É a forma mais grave de TEA, normalmente associada à outras patologias (comorbidades). Tem severa dificuldade na comunicação (alguns não são verbais), no funcionamento cognitivo, nas habilidades sociais, com comportamentos restritivos, movimentos repetitivos (estereotipias e ecolalias). Às vezes, tem alterações sensoriais mais acentuadas (toque, cheiro, alimentos, sons). (DSM5)

 

Vale ressaltar a prevalência de diagnóstico em torno de 4 vezes maior em meninos do que em meninas, de acordo com estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (Centers for Disease Control and Prevention - CDC). 

A INTRODUÇÃO DA ARTETERAPIA NA CLINICA NA EQUIPE 

Diante de um quadro tão complexo, multifacetado e desafiador, a Arteterapia poderia ter uma atuação relevante com as crianças TEAs? A resposta é sim! A Arteterapia é uma prática inclusiva, integrativa e que se fundamenta na ideia principal de que toda pessoa tem capacidade inata de expressar-se através de imagens visuais, táteis, auditivas, corporais, entre outras, logo perfeitamente aplicável para todas as crianças, sobretudo porque requer pouca ou nenhuma interação verbal, mas é um excelente canal de acesso às emoções, auxiliando no desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas, motoras, sociais, além de um poderoso estimulo a criatividade. 

Segundo Vale e Naves, “A Arteterapia propicia uma vivência integradora em que as potencialidades são trazidas para a cena em que o limite predominava; onde o ambiente é da criança que brinca, que pinta, que é estimulada a criar algo seu (autoidentificação), mesmo que o início seja uma pincelada com a cor que mais goste”. (2010, p. 90). Ainda, segundo Duchastel, “A utilização de diferentes meios de expressão, como o desenho, a pintura, a colagem, a modelagem, a música, as representações teatrais ou o movimento, permite um conato direto com a sabedoria inconsciente e estimula a emergência de emoções bloqueadas”. (2010, p. 33). 

 GARIMPANDO NO RIO: MATERIAIS EXPRESSIVOS 

        Faz parte do cotidiano da pessoa com autismo, a possibilidade de enfrentar ambientes estressores e situações desencadeadoras de sobrecarga sensorial que normalmente causam desconfortos e mais estresse. Este é um cuidado e uma conquista diária no trabalho do arteterapeuta no que diz respeito a escolha do material expressivo. Alguns não se sentem confortáveis em manusear tintas ou cola líquida. Para outros o desconforto pode ser mais tátil, por exemplo, texturas ásperas, outros têm dificuldade com barulhos, iluminação ou até excesso de estímulos no ambiente. 

                    Entretanto, após um tempo de conhecimento e investimento no vínculo terapêutico, é possível oferecer o material e a técnica que proporcione mais bem-estar, autoconfiança, sentimento de pertencimento, ainda que as experimentações sejam na tentativa e erro, porque cada um é diferente do outro, conquanto haja interesses semelhantes, eles são indivíduos com caraterísticas próprias e respostas individuais ao mesmo estímulo. Duchastel cita Winniccott referenciando a brincadeira e, sobretudo, o jogo como uma excelente estratégia de aproximação e adesão para as crianças e adolescentes:

(...) é jogando, e talvez somente quando ela joga, que a criança ou o adulto é livre de se mostrar criativo. Os meios artísticos são utilizados para nos propulsar em um ar de brincadeira que nos permitirá reatar com a riqueza do nosso imaginário e de encontrar nosso poder natural de criação. Todas as crianças desenham, cantam, dançam, inventam personagens: a criatividade é uma atividade natural que pode se desenvolver em cada um de nós. (DUCHASTEL,2010, p.33) 

           O importante é observar por qual canal a criança está lhe direcionando e a partir de seus interesses, ir ampliando a oferta e expandindo as possibilidades, mantendo o olhar atento para o objetivo proposto para aquele paciente. 

COLHENDO PEDRAS PRECIOSAS NO RIO: RELATO DE EXPERIÊNCIAS 

*Ametista, 4 anos, não verbal. Curiosa, exploradora, gosta de manipular os objetos e movimenta-se bastante pela sala. Brinca com funcionalidade, embora tenha pouco foco.  Após alguns encontros, inserimos livros de histórias. Gostou atividade de dobradura. Em outro encontro, Ametista organizou o cenário da contação da história e barco foi a primeira palavra dita. Repetimos a história e dobradura, mas acrescentam os a pintura. Nos encontros seguintes, foi nomeando outros objetos e atualmente, tem um repertório mais ampliado não só em vocabulário, mas também nos aspectos relacionado ao protagonismo e autonomia durante as sessões. Ametista escolhe e solicita o que deseja trabalhar nas sessões, criando seu próprio percurso. Evoluiu na interação social com outros pares, conseguindo compartilhar não só o espaço, como os materiais e brinquedos. Outros terapeutas da equipe perceberam o progresso de Ametista após ingresso na Arteterapia. Neste próxima fase, será direcionada para outro segmento terapêutico afim de prosseguir, conquanto a Arteterapia continue perpassando e interligando as ações interdisciplinares da equipe. 

*Rubi, 9 anos. Muito explorador e com foco em construir objetos tridimensionais com materiais não estruturados (sucatas). Normalmente já trazia uma ideia do que desejava realizar nas sessões. Apesar da dificuldade na coordenação motora tanto ampla quanto fina, era persistente e finalizava seu trabalho. Durante as sessões a atuação do arteterapeuta era de coadjuvante e disponibilizando os materiais mais apropriados visando facilitar e promover experimentações ao paciente.  

Ametista, 4 anos, jan/2022


Ametista, 4 anos, out/22

Porém, lidar com a frustração era um ponto desafiador para Rubi.  Nem sempre seus projetos saiam como desejava. Neste aspecto, o manejo consistia estimular Rubi na busca de soluções possíveis e até oferecer outras possibilidades, pois crianças TEAs tendem a se desorganizar quando lidam com mudança de planos e frustrações.

Rubi, jan/22 – Fusca feito de papelão e tampinhas de refrigerante.


Rubi, 9 anos- fev/22 Personagem “Come-come” feito com dobradura e tampinha de refrigerante 

1ª MOSTRA DE ARTES 

Nas comemorações do dia da criança, em outubro de 2022, toda equipe participou, coletando inúmeros trabalhos de cunho artístico produzido em vários momentos pelas crianças atendidas na instituição. Como inspiração e fio condutor, foi escolhida a poética e as obras e Manoel de Barros, poeta das infâncias. A exposição foi composta por pinturas, desenhos, apresentação musical por algumas crianças e pela equipe, além de poesias que permeavam todo espaço. 

Durante dois dias, as famílias e as crianças puderam apreciar as obras produzidas. Todas foram catalogadas e divididas em espaços, tendo como base a poesia o Menino e o Rio. O impacto deste evento para as crianças e suas famílias, bem como para toda instituição, foi um marco na história recente do segmento que atende somente as crianças TEAs. Além de promover uma maior integração da equipe em torno do trabalho arteterapêutico, fortaleceu e ampliou o olhar destas famílias em relação ao potencial de cada criança. Um momento de valorização, validação, empoderamento e autoafirmação do potencial criativo e expressivo de cada criança.           

Água marinha,7 anos, reconhecendo seu trabalho: -“Mãe, foi eu que fiz este!”!


1ª. Mostra de Artes. Outubro 2022




DESAGUE DO RIO: CONSIDERAÇÕES FINAIS 

                      Promover e sustentar um espaço de Arteterapia é um desafio constante, considerando as particularidades e especificidades do público e da geografia.  Mas, nas palavras de Ostrower, “nas crianças, a criatividade se manifesta em todo seu fazer solto, difuso, espontâneo, imaginativo, no brincar, no sonhar, no associar, no simbolizar, no fingir da realidade e que no fundo não é senão o real. Criar é viver, para a criança.” (2014, p. 217). 

 

                  Concluo com trechos da poesia de Manoel de Barros, onde encontro tanta similaridade com as crianças TEAs que convivo diariamente e me presenteiam com criatividade, espontaneidade e possibilidade de crescimento enquanto ser humano.

 

“O MENINO QUE CARREGAVA ÁGUA NA PENEIRA”. 

(...) A mãe reparou que o menino

gostava mais do vazio, do que do cheio.

Falava que vazios são maiores e até infinitos.

 

Com o tempo aquele menino

que era cismado e esquisito,

porque gostava de carregar água na peneira.

 

O menino aprendeu a usar as palavras.

Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.

E começou a fazer peraltagens.

 

A mãe reparava o menino com ternura.

A mãe falou: - Meu filho você vai ser poeta!

Você vai carregar água na peneira a vida toda.

 

Você vai encher os vazios

com as suas peraltagens,

e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

 

*Poemas musicados por Marcio de Camillo em homenagem ao poeta Manoel de Barros.  

 

BIBLIOGRAFIA:

 

1.       BARROS, Manoel.  Exercícios de ser criança. Bordados de Antônia Zulma Diniz, Ângela, Marilu, Martha e Sávia Dumont sobre os desenhos de Demóstenes. São Paulo, Salamandra,1999 

2.       BONAFÉ, FECCHIO. Arteterapia Com Grupos – Aspectos Teóricos e Práticos. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1ª Edição, 2010.

3.       BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Brasília/DF. 2020. Disponível em https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/transtorno-do-espectro-autista/definicao-tea/ - Acesso jan/2023 

4.        CENTROS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS- CDC (2018, 26 de abril )                                                                      Fonte:https://www.cdc.gov/media/releases/2018/p0426-autism-prevalence.html - Acesso:janeiro/23

5.       CUNHA, Eugenio. Autismo e Inclusão – Psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família, 9ª edição, Rio de Janeiro. Wak Editora,

 

6.       DUCHASTEL, Alexandra. O caminho do Imaginário: o processo de Arteterapia, São Paulo, Paulus, 2010. 

7.       FERREIRA, Natalia. A arteterapia no desenvolvimento de crianças com autismo. Monografia de Pós-Graduação da Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro, 2015.

8.       FRANCISQUETTI, Ana Alice. (Org) Arte-Reabilitação. São Paulo:2011

 

9.       KERCHES, Deborah. Autismo ao longo da vida. São Paulo, Literare Books International, 2022.

 

10.    MORAES, Eliana. Pensando a Arteterapia. 1ª.Edição, Divino de São Lourenço/ES: Semente Editorial, 2018

 

    11.. OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 30. Edição, Petrópolis: Vozes, 2014.

      12. ORRÚ, Silva. Autismo, Linguagem e Educação – Interação Social no Cotidiano Escolar. WAK Editora, 

           3ª edição, Rio de Janeiro,  2012  

13.     VALLADARES, A. C. A., FUSSI, F. E. C. Arteterapia: possibilidade de um outro olhar. In: BRANCO, R. F.                  G. R. A relação com o paciente: teoria, ensino e prática. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.

 

14.    URRUTIGARAY, M.C. Arteterapia: a transformação pessoal pelas imagens. Rio de Janeiro, WAK Editora, 5° edição, 2011. 

15.    https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/recursos_hidricos/hidrografia_do_brasil.html -Último acesso em 20.01.2023 

 

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Sobre a autora: Tania Salete 



Graduação em Fonoaudiologia, pós-graduação em psicopedagogia/UERJ.  Especialização em Arteterapia pela POMAR/RJ. Atuou com grupos terapêuticos e de apoio em casa de recuperação feminina e masculina. Grupos de Mulheres online (Grupo Rede).  Residindo em Fortaleza/CE há 6 anos, atua no Instituto da Primeira Infância (IPREDE) - Clínica Conecta em atendimentos a crianças no Transtorno do Espectro Autista.

Contatos: Instagram/Facebook:@caminhartes.arteterapia



Textos publicados no Blog:

ARTETERAPIA – DANDO VIDA E COR - RESSIGNIFICANDO HISTÓRIAS - 2016

PRÁTICAS EM ARTETERAPIA COM INDIVIDUOS EGRESSOS DE RUA E ADICTOS EM RECUPERAÇÃO - 2017

FENIX: PARA ALÉM DO CRACK – RESGATE DO FEMININO EM COMUNIDADE TERAPÊUTICA PARA MULHERES - 2017

DESENHANDO E PINTANDO COM A TESOURA COMO O VOVÔ MATISSE - 2018

O BORDADO COMO INSTRUMENTO DE ARRAIGAMENTO E CONDUTOR DE VIDA - 2018

LEONILSON – BORDANDO A VIDA, AS DORES E OS AMORES - 2018

 “DOIS METROS ACIMA DO CHÃO” – AS BOAS NOVAS DE BISPO DO ROSÁRIO - 2019

ESTENDENDO A REDE – ABRINDO OS BRAÇOS PARA O NOVO - 2020

ENTRE OS MÓBILES E STÁBILES DE CALDER – LIDANDO COM A DOR NA ARTETERAPIA - 2021

EXPERIENCIAR É BEBER DA PRÓPRIA FONTE - 2022

 

11 comentários:

  1. Lindo trabalho! Seu olhar sensível faz toda diferença!

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  2. Um trabalho delicado e um lindo caminho aberto para crianças com TEA e não só pra essas, mas o uso da arteterapia como canal de comunicação e expressão para essa nova geração com tantos transtornos emocionais. Lindo trabalho!

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  3. Parabéns pela relevância do seu trabalho! Tania Salete , que Deus abençoe sua vida e guie sempre suas escolhas, pois se disponibilizar para o outro, se colocar a serviço do próximo tb é muito inspirador. Seu trabalho é incrível! Viva a Arteterapia em todas as suas formas de aplicação!

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  4. Parabéns por ser aberta ao novo. Trabalhando para o desenvolvimento dessas crianças, ajudando-as por toda a vida

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  5. Excelente texto ! Parabéns! Tânia por mais uma vez promover a Arteterapia como canal de acesso a todos aqueles que se sentem “ limitados “ de expressarem suas emoções e potencialidades de forma verbal .

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  6. Muito bonito! Gostei, especialmente, de conhecer um pouco mais sobre os níveis de TEA. No nível 1, lembrei do Messi. Dizem que ele tem traços de autismo. E se ele alcançou a excelência no esporte, então é um caminho de respeito às potencialidades que todos temos. Sem dúvida, a Arteterapia é um instrumento poderoso para ajudar a todos. Parabéns pelo texto e pela publicação. Prof. Antonio Miranda/RJ

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  7. Que lindo. Amei as pedras preciosas

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  8. Parabéns pelo seu lindo trabalho, Tânia! Amei o texto, cheio de poesia e informações importantes sobre o autismo! Obrigada por compartilhar!🥰😘

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  9. Conteúdo impactante e muito relevante nos dias atuais. Entender um pouco mais das crianças com TEA é muito significativo para nós, educadores. Parabéns pelo excelente artigo. Que Deus abençoe!

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  10. Parabéns pelo texto e pelo trabalho que realiza junto a esse público tão desafiador, porém, tão rico em lições para a vida de todos que se aproximam. Não seremos mais os mesmos, estamos vivendo tempos de reaprendizagens para a vida!
    Te desejo sucesso! Iara Soares

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