Por
Vera de Freitas (RJ)
verafguimaraes@gmail.com
Encantada
com o simbolismo das árvores, levei para os meus grupos algumas atividades bem
interessantes e potentes no processo de auto conhecer-se, no olhar para dentro,
no rever-se. Até que preparei uma
pesquisa sobre o bambu chinês, tão cheio de ensinamentos e possibilidades arteterapêuticas.
E de fato
foi muito arteterapêutico. Houve o reconhecimento, a identificação e a
gratidão. Observaram, escreveram, desenharam, modelaram, colaram, se viram.... foram, todos, estimulados pelas
características deste bambu.
Falamos
sobre as características desde sua plantação e a demora de 5 anos para começar
a crescer, criando uma maciça estrutura de raízes. E a partir daí seu
crescimento é rápido e lhe dá altura de cerca de 25 metros. Assim, com
paciência e persistência surgirão as mudanças.
O bambu nos
ensina a cultivar bons hábitos na vida, como a persistência, a paciência e a
resiliência. Precisamos saber viver com as mudanças, ter capacidade de se
recobrar e de se adaptar. E ensina ainda sete verdades como a humildade diante
das dificuldades, sobre a importância de se ter raízes profundas, ensina que
não se vive sozinho, não cria galhos, que vão dificultar atingir suas metas,
possui nós que representam os problemas e as dificuldades como melhores
aprendizados e oportunidade de crescimento, é oco, pronto para ser cheio e tem como meta crescer para o alto.
Segundo a teoria chinesa, essa planta atrai
prosperidade, sorte, fortuna, além de ativar a energia da casa. É durável e
prática, perfeita para ambientes internos.
Sobre o
bambu existem alguns provérbios como: Não há de ser forte (eu diria, apenas ser
forte), há de ser flexível. Ou ainda: É preciso muita ousadia para chegar às
alturas, e ao mesmo tempo, muita profundidade para firmar-se no chão.
O bambu é
uma planta muito alta, flexível e resistente, e nos mostra possibilidades de
atingir metas, de aprender com nossas próprias características.
Fica a lição
do bambu: tenha força e coragem pra atingir seus objetivos, para seguir, com a
certeza de estar firme pelas suas raízes.
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Sobre a autora: Vera de Freitas
Advogada,
Fomação e Pós Graduação em Arteterapia (POMAR)
Cursando
Pós Graduação Envelhecimento Ativo (POMAR)
Administradora
do Instituto VENHA CONOSCO - Tijuca, RJ
Professora
de Iniciação Artística - Instituto ZECA PAGODINHO
Facilitadora
de Grupo de Arteterapia para adultos, atendimento individual e Grupo de
Desenho Livre.
Ateliê
de PAPEL MACHÊ
Vera, parabéns! Quanto conhecimento interessante sobre o bambu. Como precisamos aprender e praticar
ResponderExcluirBoa Vera! Bela metáfora a do bambu! Ser flexível, esta eu conhecia. Não havia pensado na ausência de galhos o que torna mais fácil olhar para o céu. Muito bom! Obrigada
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