Por Vera de Freitas (RJ)
verafguimaraes@gmail.com
verafguimaraes@gmail.com
A
arte foi o meio usado pela humanidade para se comunicar, se compreender (e
compreender o mundo) e se relacionar, desde sempre.
A
criança, desde muito cedo, “brinca” como forma espontânea de se expressar, de
interagir com o meio. O brincar e a arte são formas de expressão possíveis para
a criança. É importante facilitar, instrumentalizá-la para que nos diga o que
sente, uma vez não possuir capacidade de elaboração possível para uma
comunicação verbal tão clara.
Através
da Arteterapia, do processo terapêutico, cria-se possibilidade de novas e
livres formas de expressão, e com a arte de cada um, vai se construindo e
reconstruindo, com autonomia, a subjetividade. Por meio deste “fazer arte”,
“fazer terapêutico”, surgem novas formas de funcionamento, de comportamento, de
relacionamento e novas descobertas.
Esse
“fazer terapêutico” expressa a singularidade e identidade da criança. E a
descoberta de eventos psíquicos, amplia a possibilidade de estruturação da sua
personalidade, ativando seu potencial, alterando sua forma de funcionar e
contribuindo para a construção de uma comunicação mais harmônica.
O
processo terapêutico busca o aumento da consciência do sujeito a respeito de si
mesmo, dos seus sentimentos, de sua vida, de seus padrões de atuação. Esse
autoconhecimento promove segurança, autonomia e consequentemente, mais
liberdade.
Num
espaço de liberdade e confiança, o arteterapeuta, tem como objetivo oferecer à
criança, atividades agradáveis, adequadas e prazerosas através de linguagens e
materiais que possibilitem o acesso às suas emoções, facilitando os canais
expressivos, para com isso, compreendê-los.
Regras,
esclarecimentos e orientação fazem parte desse “fazer terapêutico”. Sendo
importante o respeito aos limites de segurança e de sociabilidade.
Trabalhando
com grupos de crianças há cerca de 20 anos, percebo que uma das formas mais
eficientes de promover a saúde emocional delas, é realmente o “fazer arte”, o
criar, o estímulo do seu potencial criativo. Importante oferecer instrumentos,
possibilidades, para que consigam expressar seus sentimentos e emoções. Assim,
se comunicam, se veem.
Criando
um espaço acolhedor e agradável para o “fazer arte”, a criança é capaz de se
expressar espontânea e livremente, criando também um espaço interno de cuidar-se,
de ver-se, de criar-se e recriar-se. Contribuindo assim para seu equilíbrio e
harmonia, tanto do ponto de vista individual como no coletivo.
Aprendi com elas que facilitando sua livre expressão,
ela será capaz de criar, de se fortalecer e de se expressar de forma mais
saudável.
Caso você tenha se identificado com a proposta do “Não palavra abre as portas” e se sinta motivado a aceitar o nosso convite, escreva para naopalavra@gmail.com
Assim poderemos iniciar nosso contato para maiores esclarecimentos quanto à proposta, ao formato do texto e quem sabe para um amadurecimento da sua ideia. A Equipe Não Palavra te aguarda! ______________________________________________________________________
Assim poderemos iniciar nosso contato para maiores esclarecimentos quanto à proposta, ao formato do texto e quem sabe para um amadurecimento da sua ideia. A Equipe Não Palavra te aguarda! ______________________________________________________________________
Sobre a autora: Vera de Freitas
Advogada,
Arteterapeuta (POMAR)
Cursando Pós
Graduação em Arteterapia (POMAR)
Administradora do
Instituto VENHA CONOSCO - Tijuca, RJ
Professora de
Iniciação Artística - Instituto ZECA PAGODINHO
Facilitadora de Grupo de Arteterapia para adultos, atendimento individual e Grupo de Desenho Livre.
Ateliê de PAPEL MACHÊ
Nenhum comentário:
Postar um comentário